VIAGENS NA MINHA TERRA


"Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de Inverno, em Turim, que é quase tão frio como S. Petersburgo - entende-se. Mas com este clima, com este ar que Deus nos deu, donde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal." in
Garrett, Almeida - Viagens na minha terra. Porto: Figueirinhas, 1973

terça-feira, abril 25, 2017

Dia da Liberdade

1999-04-25

Primeira parte do programa sobre o 25 de Abril de 1974 composto por entrevistas de estúdio, reportagens, documentários e reconstituições que caracterizam e ajudam a compreender a época do processo revolucionário. Em estúdio, as jornalistas Fernanda Mestrinho e Diana Andringa conduzem as entrevistas aos convidados.

fonte: https://arquivos.rtp.pt/


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Segunda parte do programa sobre o 25 de Abril de 1974 composto por entrevistas de estúdio, reportagens, documentários e reconstituições que caracterizam e ajudam a compreender a época do processo revolucionário. Em estúdio, as jornalistas Fernanda Mestrinho e Diana Andringa conduzem as entrevistas aos convidados.

fonte: https://arquivos.rtp.pt/


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Terceira parte do programa sobre o 25 de Abril de 1974 composto por entrevistas de estúdio, reportagens, documentários e reconstituições que caracterizam e ajudam a compreender a época do processo revolucionário. Em estúdio, as jornalistas Fernanda Mestrinho e Diana Andringa conduzem as entrevistas aos convidados.

fonte: https://arquivos.rtp.pt/


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quarta-feira, abril 19, 2017

Cultura em Expansão


Observatório do Colégio Alemão do Porto


Oficina de escrita criativa

Salgueiro Maia – o Homem do Tanque da Liberdade para além de uma biografia de um herói nacional é também uma lição sobre um dos acontecimentos mais marcantes da história portuguesa contemporânea – a Revolução dos Cravos.
O nome de Salgueiro Maia fica para sempre ligado à operacionalização de uma revolução onde o cravo ocupou o tiro, perpetuando na memória coletiva mundial, um acontecimento sem par.
«Estava nas suas mãos a chave do êxito ou da derrota, e, em nome de tudo aquilo em que acreditava, ele sabia que não podia falhar nem recuar. Assim, mesmo sem o desejar, tornou-se herói. Herói de um país e de uma geração».

Tendo como ponto de partida a obra "Salgueiro Maia - O Homem do Tanque da Liberdade", Nuno Meireles vai orientar esta oficina de escrita criativa que visa promover o gosto pela escrita, junto das crianças dos 8 aos 14 anos.
Este projecto resulta duma parceria com a INCM e, uma vez por mês, aos sábados vamos descobrir as biografias de alguns portugueses ilustres.

Destinatários: Crianças e jovens dos 8 aos 14 anos | Gratuito

Orientador: Nuno Meireles (parceria com a INCM)

Material necessário: papel e caneta/ lápis

Pré-inscrição obrigatória | Inscreva-se aqui

publico alvo: Crianças

terça-feira, abril 18, 2017

Jared Espley

Cientista da Nasa na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto

Jared Espleycientista da NASA  da missão a Júpiter, vai estar no próximo dia 21 de abril, às 9h00, na FCUP onde dará uma palestra com o título Exploring Jupiter and its moons.


Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Suas belas tempestades e camadas de nuvens são magníficas exibições naturais de arte. Mas sob essas nuvens, temos muito pouco conhecimento de como Júpiter funciona. Sabemos que tem um campo magnético tremendamente poderoso e um campo gravítico cuja complexidade pode estar oculta no interior do planeta e no seu núcleo profundo. Suas auroras incandescentes estão aparentemente ligadas às suas luas.
A sonda espacial Juno da NASA está atualmente a explorar Júpiter e a investigar os mistérios sob as suas  nuvens. Futuras missões, tanto da NASA como da Agência Espacial Europeia, explorarão as luas principais de Júpiter, que são mundos fascinantes, com vulcanismo dinâmico, oceanos subsuperficiais e até locais possivelmente adequados à existência de vida.
Nesta palestra, o Dr. Espley vai partilhar detalhes relativos à exploração do planeta Júpiter e sobre o modo como esta missão pode ajudar a Humanidade a compreender a sua posição no universo.
A palestra é realizada em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos da América e está aberta ao público em geral. A entrada é livre, ainda que sujeita à lotação da sala.




segunda-feira, abril 17, 2017

segunda-feira, abril 10, 2017

O Ocaso do sonhador



O agradecimento pela oferta deste exemplar à Biblioteca Escolar Carolina Michaëlis.



Disponível para requisição domiciliária.





domingo, abril 09, 2017

Paula Rego




Paula Rego, Histórias e Segredos

Título original: Paula Rego, Secrets and Stories
De: Nick Willing
Género: Documentário
Outros dados: GB, 2017, Cores, 92 min.

Maria Paula Figueiroa Rego nasceu em Lisboa, a 26 de Janeiro de 1935. Iniciou os estudos no Colégio Integrado Monte Maior, em Loures, seguindo para a St. Julian's School, em Carcavelos. Revelou, desde muito cedo, um grande talento para as artes. Incentivada pelo pai, partiu para Londres, onde estudou na Slade School of Fine Art, até 1956. Ali conheceu o pintor Victor Willing (1928-1988), com quem veio a casar. No início da década de 1970, com a falência da empresa familiar, vende a quinta da Ericeira, onde morava, e radica-se em Londres com o marido e os três filhos: Victoria, Caroline e Nick Willing (o realizador deste filme).


Em simultâneo à estreia do filme, Paula Rego inaugura a exposição "Histórias & Segredos" na Casa das Histórias, em Cascais, com 80 obras suas e do marido, Victor Willing, algumas das quais inéditas em Portugal. Na mesma altura, a artista recebe Carta Branca da Cinemateca Portuguesa para programar um ciclo de dez filmes. PÚBLICO 


A partir de 5 de abril, a Cinemateca apresenta um conjunto de filmes escolhidos por Paula Rego, numa carta branca proposta à pintora. O programa insere-se numa homenagem à artista que envolve a estreia portuguesa do documentário PAULA REGO, HISTÓRIAS & SEGREDOS, um retrato muito íntimo da pintora realizado pelo seu filho, Nick Willing, e distribuído pela Midas Filmes, que teve a sessão de ante-estreia e homenagem na Fundação Calouste Gulbenkian e a inauguração de uma nova exposição na Casa das Histórias Paula Rego com o título do filme e uma forte componente biográfica.

Na Cinemateca serão exibidas as escolhas de Paula Rego, compostas por dez títulos que, por diferentes motivos, mais ou menos evidentes, marcaram a artista e a sua obra.

BLACK NARCISSUS, de Michael Powell, Emeric Pressburger
SNOW WHITE AND THE SEVEN DWARFS, de Walt Disney (supervisão de realização de David Hand)
LOS OLVIDADOS, de Luis Buñuel
LA RONDE, de Max Ophuls
GIULIETTA DEGLI SPIRITI, de Federico Fellini
BARRY LYNDON, de Stanley Kubrick
BREAKING THE WAVES, de Lars von Trier
TODO SOBRE MI MADRE, de Pedro Almodóvar
ALDEIA DA ROUPA BRANCA, de Chianca de Garcia
IL RACCONTO DEI RACCONTI / TALE OF TALES, de Matteo Garrone



O Mundo do silêncio

Para rever ... e apreciar.

O Mundo do Silêncio

Título original: Le Monde du Silence
De: Jacques-Yves Cousteau, Louis Malle
Género: Documentário
Outros dados: FRA, 1956, Cores, 86 min.

O título do filme realizado pelo oceanógrafo Jacques-Yves Cousteau e por Louis Malle, numa das suas primeiras obras, deriva do livro publicado por Cousteau em 1953, The Silent World: A Story of Undersea Discovery and Adventure. Trata-se de um dos primeiros filmes a usar imagens subaquáticas (a cores) e foi filmado a partir do Calypso, no Mar Mediterrânico, no Golfo Pérsico, no Mar Vermelho e no Oceano Índico. Foi ainda o primeiro, e um dos raros, filmes documentais premiados em Cannes com uma Palma de Ouro. "Cousteau trouxe às suas aventuras e observações um espírito poético, assim se tornando o veículo através do qual milhões de pessoas fizeram a sua primeira comunhão com o vasto mundo da vida subaquática" (Greg Rubinson).

Texto: Cinemateca portuguesa
Fonte: Público






On February 3, 1953, French oceanographer Jacques-Yves Cousteau publishes his most famous and lasting work, The Silent World. Ler mais




sábado, abril 08, 2017

Raul Brandão: Pintura e ilustração



Exposição


Repartida por vários géneros literários, dos contos ao romance, do teatro à reportagem, do livro de viagens à narrativa história, do memorialismo ao livro infanto-juvenil, a obra literária de Raul Brandão é habitualmente classificada em dois ciclos sucessivos, expressionista e impressionista, num e noutro com notórias remissões plásticas.

Vasco Rosa
Curador
Para saber mais

Casa Museu Guerra Junqueiro
25 mar a 30 set
terça a domingo: 10h00 - 17h30
Entrada livre

Porto exibe pela primeira vez obras de pintura e ilustração de Raul Brandão


Reabrindo para o efeito após as obras de requalificação de que foi alvo, a Casa-Museu, situada na Rua de Dom Hugo (à Sé), apresenta uma perspetiva sobre a obra pictórica de Raul Brandão, raramente vista e que é mostrada pela primeira vez no Porto. Aqui se expõe também uma ilustração contemporânea e póstuma a partir de alguns livros: de Carlos Carneiro e Joaquim Lopes a Mário Botas, Filipe Abranches e Luís Manuel Gaspar.

A programação que assinala o 150.º aniversário de Raul Brandão desenrola-se até setembro e nela se compreendem uma alusão especial na Feira do Livro do Porto, iniciativas dirigidas ao público escolar, diversas conferências e um concerto na Foz, local onde o autor nasceu.


Concerto

Húmus, de Jorge Peixinho
Grupo de Música Contemporânea de Lisboa
9 de jul | 18h30 
Forte São João da Foz


Conferência Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares


Teatro Municipal do Porto - Programação

Clicar na imagem para aceder à Programação abr. mai. jun. jul



Teatro Municipal do Porto





domingo, abril 02, 2017

Dia Internacional do Livro Infantil



DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL 2017

BRINGING BOOKS AND CHILDREN TOGETHER



LET US GROW WITH THE BOOK!  

VAMOS CRESCER COM O LIVRO!

Na minha primeira infância, gostava de construir casas com pequenas peças e toda a espécie de brinquedos. Usava muitas vezes um livro ilustrado a fazer de telhado. Nos meus sonhos, entrava na casa, deitava-me na cama feita com uma caixa de fósforos e olhava para cima, para as nuvens ou para as estrelas do céu. A escolha dependia da ilustração que preferia na altura.

Por intuição, segui as regras de vida das crianças que procuram criar um ambiente seguro e confortável à sua volta. E o livro infantil ajudou-me muito a atingir este objetivo.

Depois cresci, aprendi a ler, e o livro, na minha imaginação, começou a assemelhar-se mais a uma borboleta, ou mesmo a um pássaro, do que ao telhado de uma casa. As páginas do livro pareciam asas que batiam. Era como se o livro, deitado no peitoril, quisesse sair pela janela aberta em direção ao desconhecido. Segurava-o com as mãos e começava a lê-lo, e o livro ia ficando cada vez mais calmo. Então eu próprio voava para outras terras e novos mundos, alargando o espaço da minha imaginação.

Que alegria ter na mão um novo livro! De início, nunca sabemos sobre o que é que ele fala. Resistimos à tentação de saltar para a última página. E como o livro cheira bem! É impossível distribuirmos o seu cheiro pelos vários elementos que o compõem: tinta, cola... não, é impossível. Existe um cheiro particular no livro, um cheiro único e excitante. As folhas encontram-se coladas, como se o livro não tivesse ainda acordado. E ele só́ acorda quando começamos a lê̂-lo.
Continuamos a crescer, e o mundo à nossa volta torna-se mais complicado. Enfrentamos questões a que nem os adultos sabem responder. No entanto, é importante partilhar duvidas e segredos com alguém. E aí o livro volta a ajudar-nos. Muitos de nós terão um dia pensado: este livro fala sobre mim! E a personagem favorita parece ser igual a nós. Tem problemas semelhantes, e resolve-os com dignidade. E há́ outra personagem que não é igual a ti, mas tu gostarias de seguir o seu exemplo, de ser tão corajoso e desembaraçado quanto ela.
Quando há́ rapazes e raparigas que dizem “Não gosto de ler!”, isso faz-me rir. Não acredito neles. Comem gelados, jogam jogos e veem filmes interessantes. Dito de outro modo, gostam de se divertir! É que a leitura não serve apenas para desenvolver sentimentos e personalidades, ela é, acima de tudo, um prazer. É sobretudo com essa missão que os autores de livros para a infância escrevem os seus livros.

Sergey Makhotin
(tradução de Ma Carlos Loureiro a partir da versão inglesa de Yana Shvedova)




Sete histórias para celebrar o Dia Internacional do Livro Infantil