VIAGENS NA MINHA TERRA


"Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de Inverno, em Turim, que é quase tão frio como S. Petersburgo - entende-se. Mas com este clima, com este ar que Deus nos deu, donde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal." in
Garrett, Almeida - Viagens na minha terra. Porto: Figueirinhas, 1973

quarta-feira, maio 31, 2017

Projeto concluído

O ano letivo está a terminar e com ele este projeto que se iniciou em 2010.

Resta agradecer a todos quantos ajudaram a construir este trabalho e àqueles que nos acompanharam lendo e comentando as mensagens aqui postadas.

A frase inicial deste blogue foi retirada de "Viagens na minha Terra" de Almeida Garrett.
A finalizar, um poema do livro recentemente publicado "What's in a name" de Ana Luísa Amaral.


Mediterrâneo

Os mares de Homero deixaram
de trazer, esbeltas, as suas naves

em nome dos sem-nome, continua.
por desertos de areia, desertos sem
sentido, continua. por rostos do deserto,
os do sem nome ou rosto, continua.
ao fundo do deserto, diz-se gotas de
sangue e grãos de areia, a esfinge
no deserto, continua. no verdadeiro
nome do espesso fluido que se diz
vital, em toneladas certas, continua.

Os divinos moínhos moendo devagar
fina farinha, inúteis mares de pó

Ana Luísa Amaral


Nesta reta final, paralelamente a este blogue foi sendo ensaiado novo Projeto (basta clicar na imagem para aceder).

Continuação de Boas Leituras!