VIAGENS NA MINHA TERRA


"Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de Inverno, em Turim, que é quase tão frio como S. Petersburgo - entende-se. Mas com este clima, com este ar que Deus nos deu, donde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal." in
Garrett, Almeida - Viagens na minha terra. Porto: Figueirinhas, 1973

segunda-feira, julho 30, 2012

Palestra sobre "A criança em Alves Redol"

"Um homem cresce até ao fim da vida" - destacou a Prof. Dra. Luísa Malato da obra de A. Redol.
"O que é importante é como as pessoas se constroem" ... revelam-se as incompetências das personagem de Alves Redol para identificar o seu futuro.
        - "nós não somos o que seremos" (história da sementinha).
        - "Mas quando é que um homem está vivo?" - assunto recorrente em A. Redol que considera ter-se, a sua obra, alterado a partir do contacto que teve com o Feixial (prefácio de "Constantino guardador de ... sonhos).
"O bom diálogo está cheio de silêncios" acrescenta.




Foi uma perspetiva diferente sobre Alves Redol que a Professora Doutora Luísa Malato da Faculdade de Letras da Universidade do Porto nos apresentou, divergindo daquilo a que nos habituamos a ouvir e não deixando de referenciar diversos outros autores da literatura mundial.

Esta foi mais uma das palestras, realizada a 26 de junho, dinamizada pela Equipa do SABE da Biblioteca Municipal Almeida Garrett.

Valeu bem a pena!
Obrigada por mais este contributo para a nossa literacia.



Foi, também o momento para reencontrar outras colegas que não via há já algum tempo.
São estes momentos que vão fazendo a história das nossas vidas.

E... as Bibliotecas servem, também, para reencontrar amigos e conhecidos que se cruzaram connosco ao longo do percurso.

Boas leituras ... em boa companhia.


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